Nota à Imprensa
No dia em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, a Associação dos Profissionais da Guarda – APG/GNR presta a sua homenagem as mulheres que prestam serviço na Instituição.
A APG/GNR saúda a competência, determinação e persistência de todas as mulheres diariamente dão o melhor de si em prol da segurança do cidadão, num contexto institucional e hierárquico maioritariamente masculino e numa sociedade em que o papel da mulher ainda é muito sobrecarregado no contexto familiar.
Se é verdade que, de alguma forma, a igualdade salarial entre homens e mulheres está garantida na GNR, há ainda muito caminho por fazer, designadamente no que se refere à adequação de instalações à condição feminina e ainda existem entraves no acesso a determinado tipo de funções.
Nas últimas décadas fizeram-se grandes progressos que importa justamente registar e hoje é inegável que o ingresso de elementos do sexto feminino na Guarda Nacional Republicana foi um marco no processo de modernização da Instituição.
Mas a realidade institucional ainda é maioritariamente masculina, pese embora, cada vez mais se faça sentir a presença feminina que veio trazer novos conceitos, dar uma perspectiva mais completa e rica à Instituição que inicialmente não estava preparada para lidar com esta mudança.
Consciente dos obstáculos ainda existentes neste mundo maioritariamente masculino, a APG/GNR saúda a coragem das mulheres da Guarda, a sua competência profissional e que as barreiras que diariamente se impõem não levem à desmotivação, antes sejam encaradas como forma de atingir a tão almejada dignidade profissional.
A APG/GNR está e estará sempre ao lado da mulher da Guarda, consciente das especificidades da sua condição, contribuindo para a projecção da sua emancipação profissional.
A condição feminina é única, como únicas são as mulheres na Guarda que, no desempenho da sua actividade profissional, independentemente da função que desempenham ou do posto que ocupam, estão de parabéns.
Lisboa, 8 de Março de 2024
A Direcção Nacional